terça-feira, 9 de novembro de 2010

PLANO DE AÇÃO - FORMAÇÃO EM ARTES

Desenvolvi através do CEFAPRO uma formação continuada com as professoras dos I e II Ciclos de Formação Humana.

RERÊNCIAS DE PESQUISA:
  • Texto:  Arte, Cultura e Educação – Ana Mae Barbosa
  • BARBOSA, Ana Mae. Arte – Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2006
  • FERRAZ/FUSARI –Maria Heloiza C. de e Maria F. de Resende. Arte na educação escolar.São Paulo: Cortez, 1992.
  • BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 2008.
  • PCNs+ - Linguagem e suas Tecnologias.
  • Orientações curriculares de Mato Grosso – Linguagens.
  • http://www.arteducacao.pro.br/
  • http://arte.com.educacao.sites.uol.com.br/sextarazaocont.htm
  • POUGY, Eliana Gomes. Criança e Arte. São Paulo: Ática, 2007.
  • PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007.
  • FIEST, Hildergard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. São Paulo: Moderna, 1996.
  • www.casadobruxo.com.br/poesia/m/auto1
  • www.youtube.com
  • jerkmag.wordpress.com
  • blogs.diariodepernambuco.com.br
  • revistaepoca.globo.com

PLANEJAMENTO OFICINA AUTORRETRATO




















REFERÊNCIAS DE PESQUISA:
Texto:  Arte, Cultura e Educação – Ana Mae Barbosa
BARBOSA, Ana Mae. Arte – Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2006
FERRAZ/FUSARI –Maria Heloiza C. de e Maria F. de Resende. Arte na educação escolar.São Paulo: Cortez, 1992.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva, 2008.
PCNs+ - Linguagem e suas Tecnologias.
Orientações curriculares de Mato Grosso – Linguagens.
http://www.arteducacao.pro.br/
http://arte.com.educacao.sites.uol.com.br/sextarazaocont.htm
POUGY, Eliana Gomes. Criança e Arte. São Paulo: Ática, 2007.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007.
FIEST, Hildergard. Pequena viagem pelo mundo da Arte. São Paulo: Moderna, 1996.
www.casadobruxo.com.br/poesia/m/auto1
www.youtube.com
jerkmag.wordpress.com
blogs.diariodepernambuco.com.br
revistaepoca.globo.com

AUTO-RETRATO
Letra e Música: Fernanda Porto

Sou assim, sem tirar nem por
Num retrato, pb ou cor
Foi um click que me pegou
E num flash me revelou
Vejo a ponta do meu nariz
Sou criança, sou por um triz
Sou afim, seja como for
Me espera, que eu também vou
Pouco doce e muito sal
o meu nome não é mesmo Gal
eu até me acho normal
me arrepio com isopor
Sou daqui, sou desse lugar
Sou assim, o meu porto é mar
Subverto meu coração
Se acredito, eu vou então
Minha musa, é a música
Meu compasso, silêncio e som
Tô de olho no furacão
Arremesso um sim um não
Sou assim pode acreditar
Foi o vento que me ensinou
Quando penso, olho pro mar
Esqueço tudo, sorte ou azar
Sou assim sem tirar nem por
Foi o vento que me ensinou
Sou assim, sou afim
Seja como for
Sou assim, sou afim
Sem tirar nem por

AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO 


Foram 09 apresentações, com elas foi possível constatar a busca pelo conhecimento, a vontade de aprender e fazer melhor. De modo geral foram muitos os pontos positivos, com relação às apresentações: utilização de mídias digitais como fotos, vídeos (filmados e montados), visita virtual a museus, com relação aos planejamentos e execução: muitas ideias criativas, cumprimento do tema inicial, participação efetiva e empolgada dos alunos e alunas, interação de uma turma com outra, aproveitamento da curiosidade da turma sobre o Hallowen para trabalhar as máscaras africanas, contextualização da temática relacionando-a com a realidade dos estudantes.


ALGUMAS FOTOS 


Com seus alunos trabalhando escultura com massa de modelar a partir do tema: Família


Aula da Profª Maria das Graças em seu trabalho com Arte Africana, os alunos confeccionaram máscaras para depois socializar seus trabalhos com outra turma.


























Alunos preparando a argila para a aula sobre de escultura, veja mais sobre a aula clicando no link: http://www.youtube.com/watch?v=XJuYfN25iUc

Alunos da Profª Ismailda animados com a aula de Artes
Uma releitura feita pela aluna da Profª Regiane na culminância de sua aula, onde os alunos e alunas realizaram visitas virtuais em museus

Gostaria de agradecer a tod@s @s cursist@s que participaram da formação com empenho e dedicação. Percebi em vocês o perfil de professor pesquisador. Parabéns, continuem buscando sempre, acreditando que é possível oferecermos uma educação pública com qualidade, estamos no caminho.


Um grande abraço,


Elen Prates
Professora Formadora de Artes
CEFAPRO - Pontes e Lacerda/MT

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Marina,... você se pintou?



Maurício Abdalla 
[1]
“Marina, morena Marina, você se pintou” – diz a canção de Caymmi. Mas é provável, Marina, que pintaram você. Era a candidata ideal: mulher, militante, ecológica e socialmente comprometida com o “grito da Terra e o grito dos pobres”, como diz Leonardo.
Dizem que escolheu o partido errado. Pode ser. Mas, por outro lado, o que é certo neste confuso tempo de partidos gelatinosos, de alianças surreais e de pragmatismo hiperbólico? Quem pode atirar a primeira pedra no que diz respeito a escolhas partidárias?
Mas ainda assim, Marina, sua candidatura estava fadada a não decolar. Não pela causa que defende, não pela grandeza de sua figura. Mas pelo fato de que as verdadeiras causas que afetam a população do Brasil não interessam aos financiadores de campanha, às elites e aos seus meios de comunicação. A batalha não era para ser sua. Era de Dilma contra Serra. Do governo Lula contra o governo do PSDB/DEM. Assim decidiram as “famiglias” que controlam a informação no país. E elas não só decidiram quem iria duelar, mas também quiseram definir o vencedor. O Estadão dixit: Serra deve ser eleito.
Mas a estratégia de reconduzir ao poder a velha aliança PSDB/DEM estava fazendo água. O povo insistia em confirmar não a sua preferência por Dilma, mas seu apreço pelo Lula. O que, é claro, se revertia em intenção de voto em sua candidata. Mas “os filhos das trevas são mais espertos do que os filhos da luz”. Sacaram da manga um ás escondido. Usar a Marina como trampolim para levar o tucano para o segundo turno e ganhar tempo para a guerra suja.
Marina, você, cujo coração é vermelho e verde, foi pintada de azul. “Azul tucano”. Deram-lhe o espaço que sua causa nunca teve, que sua luta junto aos seringueiros e contra as elites rurais jamais alcançaria nos grandes meios de comunicação. A Globo nunca esteve ao seu lado. A Veja, a FSP, o Estadão jamais se preocuparam com a ecologia profunda. Eles sempre foram, e ainda são, seus e nossos inimigos viscerais.
Mas a estratégia deu certo. Serra foi para o segundo turno, e a mídia não cansa de propagar a “vitória da Marina”. Não aceite esse presente de grego. Hão de descartá-la assim que você falar qual é exatamente a sua luta e contra quem ela se dirige.
“Marina, você faça tudo, mas faça o favor”: não deixe que a pintem de azul tucano. Sua história não permite isso. E não deixe que seus eleitores se iludam acreditando que você está mais perto de Serra do que de Dilma. Que não pensem que sua luta pode torná-la neutra ou que pensem que para você “tanto faz”. Que os percalços e dificuldades que você teve no Governo Lula não a façam esquecer os 8 anos de FHC e os 500 anos de domínio absoluto da Casagrande no país cuja maioria vive na senzala. Não deixe que pintem “esse rosto que o povo gosta, que gosta e é só dele”.
Dilma, admitamos, não é a candidata de nossos sonhos. Mas Serra o é de nossos mais terríveis pesadelos. Ajude-nos a enfrentá-lo. Você não precisa dos paparicos da elite brasileira e de seus meios de comunicação. “Marina, você já é bonita com o que Deus lhe deu”.




[1] Professor de filosofia da UFES, autor de Iara e a Arca da Filosofia (Mercuryo Jovem), dentre outros

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ADEUS AMOR...

     Toda vez que me deparo com a morte vejo o filme da minha vida passando na minha frente. A vida, ah a vida... quantos já passaram por ela ampassã, outros estiveram por aqui durante décadas ou até pouco mais de um século. Os que se foram me deixaram a espreita de meu gran finale, e que ele demore muito a chegar afinal, o melhor da festa é aguardar por ela, estou aguardando, me preparando para esta “festa” mórbida e solitária.

    Mas é impossível falar da passagem sem lembrar da solidão. Esse sentimento nos envolve e nos enlaça a medos e incertezas. A ausência de quem se gosta nos deixa assim, sem chão, sem ar e com os olhos chuvosos como num dia de março que anuncia o final de mais uma etapa. Lágrimas de chuva, como canta Paula Toller, molham bem mais que vidros de janelas, molham a alma que sofre de um mal sem cura... a morte.

    O medo da morte não vem apenas do abandono daqueles que se foram, ele vem dos que vão ficar sem amparo, dos filhos, mães, amigos... vem da dor do outro. Vivemos para ver a felicidade dos que nos cercam e o fim nos coloca na reta final, sem prorrogação.

    Vale lembrarmos que cada vez que nos deparamos com a morte recebemos um presente, embalada numa linda caixa dourada a vida se faz notar, temos tempo ainda! Olhamos a nossa volta e nos vemos rodeados de pessoas que valem a pena, pessoas de luz que aos nossos olhos brilham de amor, ainda temos tempo de dizer: Vivo por você! Você é muito importante para mim! Amo você!
  
     Precisamos deixar as coisas no lugar, declarar ao mundo nosso amor com palavras e ações. Chega de deixar para amanhã, esse amanhã pode não existir e então só restará o amargo gosto do fim...
O que você está esperando? O amor te espera bem aí, do seu lado. Seja feliz hoje!

Elen L. Prates

domingo, 12 de setembro de 2010

Missão Cumprida

     Finalmente concluímos os textos da Orientações Curriculares de Mato Grosso! As OCs. Depois de muitas discussões, considerações, contribuições e sistematizações o texto foi concluído em sua etapa final para a impressão.
       O lançamento das OCs de Mato Grosso está marcada para dia 27/09/2010, após esta etapa acontecerá seu estudo nas escolas com a colaboração dos Cefapros. 
     Vale ressaltar que as OCs não possuem um caráter de documento finalizado, a proposta é que este seja um trabalho contínuo de revisão e atualização por parte das escolas, dos Cefapros e dos GTs. Esta é uma proposta inédita em todo o país, estamos construindo as diretrizes da base de nossa educação no estado com a cara dos profissionais que estão no "chão da escola", como diria nossa Secretária de Educação Rosa Neide. Sem que se abandone os fundamentos das áreas de conhecimento, das especificidades e modalidades da Educação do Estado de Mato Grosso.
      Com tudo isso vislumbra-se uma nova etapa para o ensino mato-grossense. Que todos e todas profissionais da Educação Básica abracem essa idéia! Sucesso a tod@s nós!
  


Elen L. Prates

terça-feira, 17 de agosto de 2010

As cores de Acorizal

Palavras sobre Arte-educação

Ser Arte Educadora é mais que dizer quais são as cores primárias, secundárias e terciárias. Ser Arte Educadora é oportunizar um mundo novo cheio de descobertas, é tirar o educando do “casulo” como a borboleta que sai ao mundo mostrando seu colorido, sua fragilidade, sensibilidade, alegria e vida! É envolver-se acreditando que é possível a mudança dentro de cada ser humano que encontrarmos em cada sala de aula por onde passarmos. Mudança esta que só será possível porque a criatividade estará lá, em todo ser humano, pronto para eclodir, só se faz necessário alguém que auxilie nessa eclosão, este é o papel do Arte Educador.
No decorrer do curso de Educação Artística – Habilitação em Artes Plásticas, buscávamos fórmulas de como ensinar arte, qual seriam as técnicas necessárias para tal prática? Todas as tentativas em busca da melhor forma de desempenhar o papel de Arte-educador foram em vão! Ao nos preparar para as aulas do estágio pensávamos: como faremos? Estou pronta? Nunca estaríamos...Não da forma como gostaríamos  de estar.
A Arte-educação perpassa por caminhos muito mais ligados á própria sociedade do que em desenvolver talentos artísticos dos alunos. Não digo isso acreditando que a arte não esteja ligada às aulas práticas, onde o aluno desenvolve sim técnicas, mas o arte-educador deve utilizar desse artifício para que a Arte seja desenvolvida no sentido real da palavra.

“A Arte é a força cuja finalidade deve desenvolver a alma humana”. Vassily Kandinsky (Bertello, p. 36, 2004)

A criatividade do homem se desenvolve no contexto cultural, em uma realidade social, onde será moldado o próprio valor da vida, desenvolvendo dois pólos de uma mesma relação: a sua criatividade e sua criação.
           Percebemos que a arte-educação é fundamental no processo de aprendizagem, no desenvolvimento da criatividade e mais precisamente na construção do ser cidadão em cada aluno, esse fator é fundamental na preparação do educando para o processo seletivo.
            Não podemos simplesmente “ensinar” os educandos, mas devemos desenvolver ações que possam conduzir o alunado ao conhecimento, utilizando a avaliação constante no decorrer da aprendizagem; oferecendo formas de auto-conhecimento através da Arte-educação, afinal quem conhece sua própria realidade se torna forte, conhecedor de seus deveres e direitos buscando sempre vivenciar sua plena cidadania. Um povo que vê sua cultura como um tesouro valioso, que representa sua história e sua essência é um povo que se reconhece como cidadão. A arte tem papel fundamental nesse reconhecimento.

Elen L. Prates

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Orientações Curriculares de Mato Grosso

Estamos entrando na reta final da construção coletiva das Orientações Curriculares de Mato Grosso.
Segundo o orientativo elaborado pela Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso o objetivo das Orientações Curriculares - OCs é provocar o diálogo entre professor e escola acerca da prática docente, que contribua para a reflexão sobre quais  conhecimentos os alunos precisam construir em cada uma das áreas do conhecimento. 
Muitos foram os momentos de estudo e reflexão coletiva nessa construção, na própria SEDUC (Sueb e Sufp), nos CEFAPROs, em Cuiabá num diálogo entre SEDUC, CEFAPROs e consultores, em seguida os professores que atuam nas escolas estaduais também realizaram estudos reflexivos contribuindo para o documento. 
Foram organizados seminários em instância escolar, municipal e regional. No caso da nossa região o CEFAPRO de Pontes e Lacerda envolve 10 municípios (Pontes e Lacerda, Nova Lacerda, Jauru, Comodoro, Vila Bela da Santíssima Trindade, Conquista D'Doeste, Rondolândia, Figueirópolis, Campos de Júlio e Vale do São Domingos) que estarão reunidos em nosso seminário Regional.

Criou-se também um Grupo de Sistematização das OCs, este GT é formado por Professores Formadores dos CEFAPROs para a organização das contribuições vindas das escolas. 
Abaixo apresento o cronograma de todos estes trabalhos, alguns eventos já aconteceram, outros estão por vir.

Ver pessoas envolvidas, dispostas a construir uma educação com mais qualidade é muito gratificante, contudo nesse processo reflexivo nos deparamos com outras pessoas, aquelas que ainda possuem o discurso em que o culpado por todos os problemas encontrados na educação é sempre do "sistema", são estas mesmas pessoas que se recusam em discutir, oferecer proposituras para fazer dessa diretriz a "cara" da educação mato-grossense. Ignoram que boa parte da responsabilidade pelo ensino e pela aprendizagem é do próprio professor, afinal se isentar da culpa me parece perfil daquele que não é comprometido com seu trabalho. Mas o que ou quem é o sistema? Seria o MEC, a SEDUC, a Gestão escolar? Não somos nós parte desse sistema? Por que é fácil criticar e tão difícil fazer a diferença? Pois fico muito satisfeita em dizer que muitos de nós fazemos a diferença quando refletimos nossa prática, quando estamos nos formando continuamente e fazendo da nossa prática uma oportunidade para a auto-avaliação. Somos muitos, o IDEB mostra isso! Fizemos a diferença e continuaremos fazendo.
Espero que o resultado final dessas Orientações Curriculares do Estado de Mato Grosso sejam concluídas de forma brilhante e que a partir desse documento demarquemos nosso espaço (merecido) na educação brasileira.
Grupo 14 Teatral (EE 14 de Fevereiro) em apresentação no Hotel Fazenda Mato Grosso em ocasião da Formação dos CEFAPROs em agosto de 2009. 


























Elen L. Prates

segunda-feira, 19 de julho de 2010

ProInfo Integrado

Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (ProInfo Integrado)


O que é?

O ProInfo Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.

CURSOS OFERTADOS

  • Introdução à Educação Digital (40h): Curso básico para professores que não têm o domínio mínimo no  manejo de computadores/internet. O objetivo deste curso é  possibilitar aos professores e gestores escolares a utilização de  recursos tecnológicos, tais como: processadores de texto, apresentações multimídia, recursos da Web para produções de trabalhos escritos/multimídia, pesquisa e análise de informações na Web, comunicação e interação (e-mail, lista de discussão, bate-papo, blogs). 


  • Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC (100h) - visa oferecer subsídios teórico-metodológicos práticos para que os professores e gestores escolares possam:

- compreender o potencial pedagógico de recursos das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no ensino e na aprendizagem em suas escolas;

- planejar estratégias de ensino e de aprendizagem,  integrando recursos tecnológicos disponíveis e criando situações para a aprendizagem que levem os alunos à construção de conhecimento, ao trabalho colaborativo, à criatividade e resultem efetivamente num bom desempenho acadêmico.   

- utilizar as TIC nas estratégias docentes, promovendo situações de ensino que focalizem a aprendizagem dos alunos e resultem numa melhoria efetiva de seu  desempenho.  

  • Elaboração de Projetos (40h) : visa capacitar os professores e gestores escolares para que eles possam desenvolver projetos a serem utilizados na sala de aula junto aos alunos, integrando as tecnologias de educação existentes na escola.

Quem pode participar?

Professores e gestores das escolas públicas contempladas ou não com laboratórios de informática pelo ProInfo, técnicos e outros agentes educacionais dos sistemas de ensino responsáveis pelas escolas.

Como participar?

Professores interessados podem procurar a secretaria de educação do seu estado ou município.

Mais informações: proinfointegrado@mec.gov.br

Formação continuada


   A formação continuada se apresenta como algo sine qua non para a profissão Professor. Utilizar o mesmo currículo no decorrer de anos, as mesmas anotações em desgastados cadernos de campo é se deparar com alunos indisciplinados e desmotivados que se recusam a “receber” conhecimentos ultrapassados que de nada lhe servem para o seu cotidiano. Nessa busca por inovações pedagógicas a prática do estudo individual e coletivo é fundamental para a efetivação da melhoria na qualidade do ensino aprendizagem de nossos alunos.
   Antonio Nóvoa nos coloca que mais vale alguns poucos anos de experiência na busca de novas formas de se ensinar do que vinte anos de uma experiência igual, ano a ano. Nesse sentido precisamos repensar nossa prática ultrapassando o senso comum, superando os estudos acadêmicos sem que haja a necessidade de abandoná-los, mas sim agregar novos conhecimentos, somando informações para assim construir esse conhecimento partindo da fundamentação teórica.
   No cotidiano escolar o tempo dedicado à formação continuada é de fato muito pouco, ou em alguns casos, nulo, contudo precisamos reorganizar nosso tempo para que possamos nos formar continuamente, isso sem sombra de dúvida fará a diferença em nossa prática escolar e no resultado de nosso trabalho. 

Elen L. Prates

quarta-feira, 19 de maio de 2010

ACORIZAL VIROU ARCO-ÍRIS

No dia 08 de maio de 2010, véspera do dia das mães, depois de um exaustivo dia de trabalho me vi numa festa que há poucos instantes não fazia ideia de sua existência. Muito cansada, a princípio relutei em comparecer, mas para não fazer desfeita, fui!

Chegando ao local destinado as festividades levei um susto: A luz acabou! Imagine chegar a uma festa popular e encontrar a iluminação pública com problemas técnicos, tudo às escuras, um breu com o céu noturno salpicado de “acoris brilhantes”, luzes cintilando no céu. Já a lua não quis comparecer a festança e nos deixou no escuro mesmo.

Agora pensando melhor sobre o ocorrido percebo que a ausência da energia elétrica foi um presente de Deus para os menos avisados como eu, que “caíram de pára-quedas” no local. A claridade que surgiu do “escuridel”, como diria minha amiga e professora de matemática Suely de Jesus, trouxe a tona um banho de luz e cor. Acorizal se apresentava em uma festa multicolorida e iluminada na rua Do Meio que “brota” da diversidade colorida dos casarios.

No passo apressado da Irmã Dagmar as cores refletindo no compasso da pressa, na vontade de chegar logo ao seu destino, uma parada ali outra aqui para dar um abraço em um e outro transeunte animado com a novidade iluminada via-se seu olhar brilhando refletido nesse encanto de cor que mais parecia um arco-íris de neon na noite mato-grossense.

O que brotava na nova rua das Brotas era a alegria da Dona Branca, Dona Edna e tantas outras Donas da antiga Rua do Meio, hoje Rua das Brotas. Lá também estava Dona Maria Costureira que costurava com o olhar o casario verde com o azul, juntinho com o lilás de Dona Leonora e Seo Benedito Gusmão, depois vinha o branco com verde, o branco sozinho, o laranja, o azul novamente, o verde, o amarelo... todos juntos fazendo se não um mosaico, uma belíssima colcha de retalhos, retalhos de vida, sentimento de pertença, paixão pela terra, pequenos pedaços de história viva e latente, de um povo simples mas rico na alegria de viver!

Acorizal estava em festa, tinha música como não poderia deixar de ser. Gilmar Fonseca com a Banda Viola de Cocho começou a influenciar o balanço nas cadeiras das animadas acorizalenses. Tocou de tudo um pouco num ecleticismo de dar gosto, dançamos embalados por Roupa Nova, Roberto Carlos, Tim Maia e muitos outros artistas interpretados pelo grupo. Mas esse ainda não foi o ponto musical mais alto da noite, Acorizal que tem um chamego com um grupo local, o Chamegar, que chamegando fez muitos pés se arrastarem nos paralelepípedos da rua do meio, do meio da festa, num frenético lambadão típico acorizalense, cheio de ginga e chamego.

Tombar casas como patrimônio histórico e cultural é reconhecer e reverenciar tudo que foi dito aqui buscando a pulsação do coração de cada habitante que está ou esteve por estas paragens, ricos de enredos, risos, desventuras e paixões. É reconhecer o ir e vir de quem aqui nasceu, mas não pode morar, é ver brilhar o sentimento de pertença arraigado no peito desse povo dos campos de acori.

Volto a enfatizar que a noite só foi especial pela explosão de cores e luzes estampadas nos belos casarios brilhantes, alvos ou flamejantes. Minhas palavras nesse texto são apenas uma tentativa de compartilhar um pouco do êxtase ao qual vivenciei no último dia 08 de maio de 2010. Acorizal, obrigada pelo convite!


Elen L. Prates

Professora de Artes
Especialista em Arteterapia
Profª Formadora do CEFAPRO/Pontes e Lacerda-MT
Desenvolveu em 2007 o Projeto: Cultura
Mato-grossense – um olhar sobre Cuiabá

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Semana Pedagógica

O texto a baixo foi retirado da revista Nova Escola, muito bom, vale ler e utilizar!!!!!

Se é verdade que um bom planejamento evita problemas posteriores, certamente a primeira semana do ano é a mais importante para qualquer escola: é quando os gestores e a equipe pedagógica se reúnem para projetar os próximos 200 dias letivos e fazer a revisão do Projeto Político Pedagógico (PPP) - o documento que marca a identidade da escola e indica os caminhos para que os objetivos educacionais sejam atingidos. É o momento de integrar os professores que estão chegando, colocando-os em contato com o jeito de trabalhar do grupo, e, claro, mostrar os dados da escola para todos os docentes, além de apresentar as informações sobre as turmas para as quais cada um vai lecionar.


Antes de produzir esta reportagem, perguntamos a diretores e coordenadores pedagógicos, em nosso site, quais as principais dúvidas em relação à semana de planejamento. Recebemos 45 mensagens, questionando desde como organizar os encontros (e quem deve participar deles) até incertezas sobre os temas a debater. Para ajudar esses e outros leitores, sugerimos um cronograma para cinco dias de planejamento, com indicações sobre o que fazer em cada um deles e ideias práticas para conduzir os trabalhos.